domingo, 13 de março de 2016

Poesia sobre a morte (parte 2)

Chega de falar da morte,
vamos agora falar da vida.
A tal dádiva divina ofertada à nós certo dia,
mas que até hoje nos intriga.
Têm vida tão suja como traição, mentira ou ataque nuclear,
têm vida tão limpa quanto promessa cumprida e respeito ente desiguais.
Têm vida tão lonfa como rota entre continentes,
têm vida tão curta quanto a dúvida de um assassino.
Têm vida tão linda quanto os olhos da mulher amada,
têm vida tão pura quanto o sorriso de uma criança tão amada quanto.
Têm vida tão calma como um entardecer de outono no campo,
têm vida agitada como as terríveis tempestades de verão.
Se quer saber de uma coisa...
...têm vida que nem merece ser vivida,
e outras que valem muito a pena ser vivida,
contudo, por mais que a gente viva a vida,
no fim é a morte quem fecha as cortinas.

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